1.ª Prova
Sendo um modelo bastante barato de adquirir e de preparar, até porque se recorreu à fórmula de motor a sortear prova a prova, com cada piloto a ter que entregar à organização um motor Ninco NC-5 acoplado com um pinhão de 10 dentes, para ser marcado e entrar no sorteio. A opção pelo motor NC-5 foi mais um modo de minimizar custos pois a esmagadora maioria de slotistas possui estes motores por serem fornecidos em quase todos os modelos do fabricante espanhol, não deixando de ser um motor bastante performante. De resto apenas eixos e jantes calibrados recomendáveis como habitual, patilhão trabalhado e cockpit em lexan, uma vez que o original inviabiliza o uso do motor na posição em linha.
Como habitual após os treinos livres houve lugar à qualificação, com 1 minuto para cada concorrente, que quis a sorte, ou azar, fosse na calha azul, a mais interior, e das mais difíceis da pista. Aqui assistiu-se a uma dobradinha da ART, com o “miúdo” Francisco Matos Jr. a secundar muito bem o inevitável Luís Azevedo mas já a 1,5 décimos de segundo. Logo atrás ficaram o Vitor Lopes, o Augusto Amorim e o Emídio Peixoto. De destacar a diferença de 61 milésimos de segundo entre o segundo e o quinto classificados. Logo atrás ficou o António Maia, também ele a menos de 1 décimo de segundo do Francisco Matos Jr. Depois ficaram o regressado Daniel Costa, o José Pedro Marques, o José Pedro Vieira, o Hugo Figueiredo, o também regressado Filipe Vilas Boas e por fim o Hugo Gomes sem qualquer tempo realizado, pois entregou o carro ao parque fechado com a qualificação a terminar.
Luís Azevedo 8,807
Francisco Matos 8,948
Vítor Lopes 8,953
Augusto Amorim 8,954
Emídio Peixoto 9,009
António Maia 9,046
Daniel Costa 9,125
José Pedro Marques 9,268
José Pedro Vieira 9,293
Hugo Figueiredo 9,435
Filipe Vilas Boas 10,200
Hugo Gomes s/t
De destacar o facto do José Pedro Marques e do Filipe Vilas Boas terem montado os carros na própria sexta-feira, sendo que o Filipe nem oportunidade teve para testar.
Início esmagador do Daniel Costa a fazer 33 voltas na primeira manga que deixou o Hugo Figueiredo, e os dois José Pedros logo a duas voltas. Porém um problema na calha preta, concretamente um dos fios que se soltou do patilhão, que o fez perder 10 voltas impediu-o de disputar até ao último metro a vitória na manga com o José Pedro Vieira e o seu Corsa “Black Edition”, que assim ganhou com a manga com grande à vontade e ficou a aguardar o que iriam fazer os concorrentes teoricamente mais rápidos da segunda manga.
Na segunda manga, grande expectativa, pois as posições à partida pouco significavam além da questão estratégica que fazer as calhas em determinada sequência, tão ínfimas eram as diferenças de andamentos. Ainda assim a primeira calha terminou dominada, tal como a qualificação pela ART, com os dois jovens pilotos a realizarem as mesmas 33 voltas que o Daniel na manga anterior, com o Augusto Amorim, o Emídio Peixoto e o Vitor Lopes a ficarem-se pelas 32 voltas, o que causou desde logo alguma surpresa, pois esperava-se desde logo mais algumas voltas, pelo menos nas calhas centrais, que na manga anterior.
No entanto o Luís Azevedo tratou logo de desfazer as dúvidas fazendo logo a seguir 34 voltas na teoricamente menos favorável calha azul. Daí para a frente começou a construir um pequeno fosso para os restantes pilotos, havendo aí luta até ao fim pelo segundo lugar entre o Francisco Matos Jr. e o Augusto Amorim, luta de que também fez parte o Emídio Peixoto até à penúltima calha, a partir da qual optou por conservar o quarto lugar com um carro não tão bem afinado para esta pista. Na luta pelo segundo lugar acabou por se destacar o Francisco Matos Jr. por cerca de meia volta de vantagem. Atrás do Emídio Peixoto, mas já a 5 voltas ficou o António Maia a recuperar duma difícil primeira calha preta e o Vitor Lopes que bateu por apenas 1 volta o vencedor da primeira manga, o José Pedro “Português”.
No final desta grande corrida, depois dos acontecimentos das últimas provas e do debate das semanas recentes, eram aguardadas com grande expectativa as verificações técnicas, que mais uma vez tinham algumas surpresas reservadas. Se o alvo de todas as atenções, o carro vencedor passou no escrutínio do Director Técnico, o outro carro da ART foi considerado irregular por não respeitar a altura mínima de 0,5mm à placa, uma vez que o chassis tocava na mesma. Em menor escala o carro do António Maia apresentava a mesma irregularidade. Não restou outra solução senão desqualificar estes dois carros, pelo que todos os pilotos a partir do Augusto Amorim subiram 1 lugar e a partir do Vitor Lopes 2 lugares, o que significou que todos os pilotos classificados pontuaram.
15 comentários:
Já que ninguém se atreve a comentar esta prova , alguém tem de o fazer .
Na minha opinião provas com estes carros são fantásticas , pois dão um gozo , que é uma coisa de outro planeta (falo por mim),quando à desclassificação do carro de um elemento da minha equipa , o ''chiquinho'' , como sou eu o preparador , garanto que nao voltará a acontecer , aliás já tem a altura indicada no regulamento ;)
Peço desculpa, pelo sucedido, e já agora acrescento que irei futuramente prestar o triplo de atenção no que toca à leitura dos regulamentos e cumprimento do mesmo.
O único facto relevante que achei estranho foi a subida de andamento do ze pedro mudando decremalheira para apenas um dente a menos , o carro melhorou imenso , quando digo estranho é porque no inicio da prova , até lhe desapertar a cremalheira ele não estava com andamento para o primeiro da sua manga e depois , passava por ele a ''200'' , grande ze pedro, parabens e continua ;)
Abraço :)
Faltam os parágrafos , perdon :o
Já agora vou lançar também um comentário sobre a prova.
O meu carro, com excepção dos bronzes, patilhão, eixos e rodas, estava completamente de origem - refiro-me ao chassis e carroçaria.
Tive vontade, é verdade, de limar um pouco os apoios do motor para que os mesmos basculassem melhor, evitando aquelas saídas de frente que tanto incomodam pela proibição do uso de lastro.
No entanto, apenas está permitido retirar rebarbas. Uma rebarba é um excesso de plástico. Assim, apenas se pode retirar o que está a mais sem afectar a dimensão do corpo dos pilares do apoio do motor.
Assim, o meu carro servirá de ponto de referência para uma medição dos pontos de apoio dos berços no início da próxima prova, diligência que solicitarei à direcção de prova.
De resto, dou os meus parabéns a todos os participantes na prova e que se dignaram a respeitar o regulamento em vigor.
Um abraço slotista,
Emídio Peixoto.
Boas.
Parabéns aos participantes e em particular ao vencedor. Pelos registos de tempos e pelo artigo, a prova parece ter sido muito disputada e cheia de peripécias, o que já era previsível dado o comportamento destes Corsas.
Começa a tornar-se monótono o nome do vencedor das corridas dos campeonatos interclubes. LOL!!!
Luís, estás de parabéns por mais uma vitória, numa classe que não é a que tipicamente costumas gostar: carros mais lentos e de comportamento mais difícil. Acho que só demonstra o teu valor e talento como gatilhador (e preparador também).
Relativamente às questões regulamentares, como se tem falado e discutido, regulamentos são para cumprir. A questão da altura do minimodelo (motivo de desclassificação de dois participantes) e a forma de medição estava claramente expressa no regulamento. A penalização aplicada é a que está estipulada no regulamento desportivo, nada a apontar neste caso. No entanto, e esta é apenas uma opinião pessoal, julgo que a desclassificação será exagerada, talvez uma penalização de voltas fosse mais adequada. Assunto a discutir em próximas revisões do regulamento desportivo.
A questão que o Luís comenta da mudança de cremalheira por parte do José é um ponto que considero questionável. De facto houve uma alteração das características técnicas do minimodelo após a verificação técnica do mesmo. Isto seria alvo de sanção pelo regulamento. De qualquer forma passou, e não sou eu que vou submeter uma reclamação... (tanto mais que nem participei na prova...)
Agora, torna evidente um outro aspecto de preparação destes mini-bólides: são extremamente sensíveis à relação final escolhida (como bem notou o Luís).
A questão das rebarbas pode, por vezes, ser interpretada de forma "exagerada" por alguns participantes. Como bem descreve o Emídio, rebarbas são excessos de material. Resultam de imperfeições no fecho do molde. Tipicamente, todos os minimodelos (e já agora, todas as peças plásticas) apresentam uma pequena rebarba no seu rebordo inferior (fronteira entre as superfícies interiores e exteriores do modelo), que corresponde à linha de fecho no molde).
Este rebarba é uma pequena lâmina que exagera a forma da aresta da tal fronteira entre interior e exterior da peça. Nos nossos minimodelos é frequente esta aresta exagerada estar dirigida para o interior do minimodelo, na direcção horizontal. Ou seja, interfere com o chassis, prejudicando a basculação. Em alguns casos surge também no rebordo inferior dos pilares de aperto dos parafusos de fixação do chassis à carroçaria, alterando a altura desta relativamente ao primeiro.
Julgo que é aceitável a eliminação destas imperfeições, que seguramente não estão conforme ao que o fabricante idealizou.
No limite, seria aceitável um pequeno chanfro em todo o rebordo do minimodelo. Mas este chanfro não pode ser exagerado. Pode até estabelecer-se uma dimensão para ter um critério objectivo do que é aceitável (ou não).
Mas este tipo de abordagem (especificação detalhada do que ou não permitido) leva a que os regulamentos sejam extremamente extensos (e aborrecidos de escrever e ler). Notem todo o verbo que eu gastei para descrever o que é uma rebarba... mais uma vez julgo que o bom senso deve imperar entre legisladores e participantes para não se cair em exageros desnecessários e aborrecidos.
Boas gatilhadas!
Boas
Permite-me discordar Miguel. O José Pedro teve um problema na cremalheira, não a conseguindo apertar. Optou por trocar por outra com menor número de dentes. No entanto fê-lo durante o tempo de prova, a cremalheira era de um fornecedor homologado, a largura do eixo foi controlada antes de regressar à pista, etc.
Não é a primeira vez que casos semelhantes acontecem. Já houve quem trocasse pneus porque simplesmente os que usava perderam completamente a aderência e a alteração feita pelo Zé Pedro é frequente nas resistências. O facto de ser uma prova de velocidade apenas o penalizou nesse aspecto, não o beneficiou.
Abraço
Pedro Correia
Olá Pedro.
Está claramente expresso no regulamento desportivo, ponto 4.1 - Sanções. "Alteração das características técnicas do minimodelo após verificações técnicas" corresponde uma penalização 50 voltas.
Se tivesse trocado por uma cremalheira de igual número de dentes, tudo bem, mas não foi o caso.
Da mesma forma e relativamente aos pneus, se forem iguais, ainda se poderá aceitar a situação como não sendo passível de sanção. Caso contrário, é aplicar o regulamento.
O facto de anteriormente não se ter penalizado situações semelhantes não pode constituir um acto de "jurisprudência". O consenso das últimas discussões acerca deste tema foi que o regulamento é para cumprir.
Poderei concordar contigo que, numa classe em que a relação é livre, não faria sentido tal sanção. Mas uma coisa é o bom senso, outra é a letra do regulamento.
Boas gatilhadas.
Então quer dizer Miguel o meu carro ia a correr descansadinho e de repente saia de frente e não andava, e a vou a ver e cremalheira solta se, o pneu saia, o eixo empenava e uma palheta saia.
Ia deixar o carro na boxe parado, e nao voltava a pista era?
Digo eu que para isso nao se vai á boxe, passa a ser proibido.
Como é que sabem que eu pus o mesmo material? Nesta troca que fiz mediram me a medida do eixo, nem que quisesse por ilegal nao dava,e até pus um ou dois milimetros a menos.
Se isso é para cumprir a regra não se pode mexer na afinação nem nas palhetas durante a prova, digo eu...
Caros,
Como esclarecimento, apenas dizer que na minha interpretação, uma ida às boxes para substituição de um componente não será uma "alteração técnica" passível de sanção, a menos que vá directamente contra o regulamento (ex: pneus não autorizados, relação de transmissão diferente das estipuladas, troca de motor, etc.) Mas mesmo nestes casos, a sanção é simples: desqualificação.
Outro aspecto que foi esquecimento meu (muito por culpa da situação confusa da altura dos berços), é que o dito carro do José Pedro deveria ter sido vistoriado novamente no final da prova, como qualquer outro que seja forçado a ir às boxes. Esquecimento meu, mas confio nas medições dele e do Pedro Correia, que o assisitiu na mudança. Mas aqui gostaria de ressalvar o aspecto que o Miguel fez notar: caso o carro do José Pedro tivesse uma largura de eixos fora do estipulado na vistoria final, eu até admitiria a aplicação das 50 voltas de penalização em vez de desqualificação directa. Contraditório? Talvez, mas uma situação é utilizar material não autorizado, outra coisa é sobredimensionar uma medida de um componente (eixo, neste caso) que um modelo é obrigado a ter. Não quero dizer com isto que de repente toda a gente vá às boxes alargar os eixos durante a prova - as 50 voltas de penalização traduzem entre 20 a 25% das distâncias percorridas pelos vencedores.
Quanto às situações das vistorias às alturas dos berços, estou a ver que pelo andar da carruagem, vou ter de proceder como na F1: carros retidos no "parc fermé" e só após vistoria criteriosa dos 8 primeiros é que os resultados se tornam oficiais. Isso resultaria em algo do género: entregar os carros no sábado de manhã, juntamente com o respectivo relatório da vistoria, citando os motivos que levaram à aplicação de uma eventual sanção.
Concordo com o Hugo.
Ressalvo uma situação, eu não assisti o Zé Pedro na mudança, eu assisti à mudança e verifiquei com o parquímetro que não excedia a largura máxima, aliás estaria com 56,5, 57mm no máximo.
Penso que a questão de não alterar as características dos carros depois de entrarem em parque fechado, na sua essência reporta-se ao parque fechado propriamente dito. Os carros durante o tempo de prova não estão em parque fechado, daí a necessidade de verificações antes e depois da corrida.
Boas Corridas
isto aqueceu...no bom sentido.
Preparem-se é para medir a largura e o comprimento dos berços do motor, bem como dos respectivos apoios no início da prova... acho que provavelmente uma meia dúzia de carros nem vai arrancar para a prova - o que está previsto no regulamento parece-me que é a não admissão à prova, não é? -, o que é bom para os eternos últimos e para todos, pois a prova terá um vencedor inédito e irá acabar bem mais cedo!
Eu estou descansado... conforme amanhã poderão comprovar.
;)
Um abraço slotista,
Emídio Peixoto.
Boas.
José: é necessário não confundir as coisas. Uma coisa é uma afinação ou reparação, outra coisa é alteração das características técnicas. Aquilo que afirmas:
"Se isso é para cumprir a regra não se pode mexer na afinação nem nas palhetas durante a prova, digo eu..."
não é o que diz o regulamento, há que saber ler...
Se há uma entrada em boxe com intervenção para reparar, não há qualquer problema. Entende-se por reparação uma intervenção com o objectivo de repor o minimodelo ao estado inicial ou anterior a um qualquer incidente, ou seja, tal como apresentado às verificações técnicas.
Analisando o exemplo que apresentas:
"...e de repente saia de frente e não andava, e a vou a ver e cremalheira solta se, o pneu saia, o eixo empenava e uma palheta saia."
1º - grande cambalhota para que te acontecesse isto tudo...
2º - evidentemente que era permitida uma entrada em boxe para reparação, para repor o minimodelo ao estado anterior ao incidente.
Que quer isso dizer? bem, quer dizer que poderias:
- fixar novamente a cremalheira ou trocar por uma semelhante;
- voltar a colocar ou colar o pneu,desempenar o eixo ou trocar por um semelhante;
- recolocar a palheta ou trocar por uma semelhante.
Tudo o mais que isto são alterações das características técnicas.
no teu caso em particular, pelo que foi dito, trocaste por um cremalheira diferente da que tinhas, logo alteraste as características técnicas do minimodelo.
Colocas uma questão interessante:
"Como é que sabem que eu pus o mesmo material?"
Bem, seria necessário realmente verificar o estado do minimodelo após a intervenção e comparar com o estado após verificação técnica.
Isto implicaria que durante a verificação fosse feita uma ficha de verificação com as características detalhadas que foram aprovadas para a prova. Trabalheira desnecessária, digo eu, e que é muito acima do que as condições actuais permitem.
Outra hipótese seria vigiar a intervenção e assegurar que o material substituído fosse equivalente. Mais fácil, mas mesmo assim exige que haja sempre alguém dedicado a essa tarefa em todas as mangas de uma prova.
Pedro:
a questão da não alteração das características técnicas quer dizer que estas não devem ser alteradas durante todo o desenrolar da corrida propriamente dita.
As provas têm uma sequência temporal bem definida. Após entrada em parque fechado os carros:
1- são verificados;
2- vão para a pista fazer a qualificação;
3- retornam ao parque fechado;
4- voltam à pista para a manga;
5- retornam novamente ao parque fechado;
6- são sujeitos à inspecção final (os 3 primeiros);
7- são devolvidos ao proprietário.
A devolução ao proprietário é feita apenas após a verificação final, quer tenham sido verificados quer não.
Na realidade as verificações após o final da prova servem para atestar que os minimodelos estão conformes em aspectos que não são verificáveis do exterior.
É um princípio que durante muito tempo foi inquestionável, os carros não se abrem antes da prova, porque isso interfere com as afinações que os participantes cuidadosamente conseguiram, muitas das vezes após longas horas de treinos e testes.
Por isso abrir, só depois das mangas. Porquê então abrir apenas os três primeiros? Bem, por um lado por uma questão logística e prática, abri todos seria uma tarefa muito demorada.
Por outro lado, à partida, se um minimodelo está muito faralhado (fora de regulamento) e não chegou ao pódio, então o que quer que tenha não funciona... lol!
Este é o espírito do que está estabelecido no regulamento desportivo. Eventualmente poderá ser revisto se assim se considerar conveniente ou justificável.
Julgo que estas discussões são positivas porque nos fazem reflectir sobre o que está escrito e podem contribuir para a melhoria dos regulamentos.
Um abraço
Hugo:
O ponto que estou a argumentar prende-se precisamente com o que expões, como aliás já referi na resposta ao José Pedro: o que é uma alteração das características técnicas e como pode surgir de uma intervenção.
Se na intervenção há substituição de um componente por outro de características semelhantes, não há alteração das características técnicas. Pelo contrário, se há substituição por outro de características diferentes, há alteração das características técnicas.
No caso em concreto, a cremalheira que foi montada tinha menos um dente que a que foi substituída, logo, características diferentes, logo, houve alteração das características técnicas do minimodelo.
O que questionava, numa resposta anterior, é se faria sentido uma sanção a esta alteração, numa categoria em que a relação de transmissão é livre.
Infelizmente a discussão tomou uma orientação diferente. Não visava ninguém em particular. Apenas aproveitei a situação para trazer este tema a discussão pública.
Boas gatilhadas.
@ Miguel,
Sem qualquer problema, aliás acho que se está a aproveitar para esclarecer e aprofundar este assunto.
Ainda no tocante da cremalheira, como disseste, sendo um regulamento que contempla relação livre, não vejo porque um piloto não possa trocar de cremalheira por sua propria iniciativa. Eu parto do princípio que numa prova "sprint" de 30 minutos, fazer isso é deitar tudo a perder. Quanto às provas de resistência, entende-se perfeitamente que possam modificar os componentes do modelo, e mais uma vez, desde que sejam abrangidos pelo regulamento.
se eu quisesse por uma cremalheira igual não a tinha, por isso pus uma semelhante tambem nao a tinha mas foi a primeira que me veio a cabeça pa pedir emprestada.
A mim tanto me faz se ta legal ou nao no fim da prova, desde que a faça.
O que me interessa é participar, desde que o carro possa correr por mim serve.
Não é por ficar mal classificado ou desclassificado que saiu a correr do treino para fazer uma prova.
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