sábado, 31 de julho de 2010

Troféu Reynard Sloting Plus 2010 - 4ª Prova

Emídio Peixoto vence 4ª prova do Troféu Reynard

O Troféu Reynard organizado pelo CSB e pelo GT Team continua a demonstrar grande competitividade, com o 4º ganhador diferente para a 4ª prova disputada. Desta feita, dos nove pilotos que compareceram nas instalação do CSB, foi Emídio Peixoto que se impôs. Desenganem-se entretanto os que pensam que a vitória foi facilitada pelo reduzida participação... Augusto Amorim também esteve presente, ele que pisou todos os pódios das provas realizadas até à data e continua à procura da 1ª vitória no troféu... ainda a ascendente de pilotos como José Pedro Marques e José Pedro Vieira, que também começam a ameaçar os lugares cimeiros... sem dúvida um campeonato emocionante!

Alinhamento final da 4ª prova do Troféu Reynard

A qualificação foi disputada na calha verde. Augusto Amorim conquistou a pole position com o tempo de 8,416s, apenas menos 3 milésimos de segundo mais rápido que Emídio Peixoto. Carlos Alvim, o 3º classificado, foi o outro participante a qualificar-se abaixo dos 8,5 segundos.

Os participantes da 1ª manga

Os participantes à 1ª manga foram José Pedro Marques, José Pedro Vieira, António Maia, Pedro Correia e Rui Costa. Esta manga resumiu-se a uma luta intensa entre os "Josés Pedros"... A primeira metade da manga estes pilotos estiveram sempre distanciados por metros... uma corrida de nervos e concentração, que, no final, José Pedro Marques (203 voltas) acabou por vencer a José Pedro Vieira (200 voltas). Um excelente resultado para Marques, que conseguiu também conquistar o 3º lugar final da prova. Pedro Correia (193 voltas) esteve também envolvido em luta com António Maia (190 voltas), sobretudo no início da manga. Mas os habituais azares de Maia e uma condução cada vez mais segura e Pedro permitiram uma pequena vantagem final. Rui Costa (183 voltas), a presença internacional no troféu, ainda sente problemas de adaptação aos pisos das pistas Carrera. Começa a notar-se uma grande rapidez, mas falta ainda alguma regularidade e menos saídas.

A grelha para a 2ª manga

A 2ª manga foi disputada por Augusto Amorim, Emídio Peixoto, Carlos Alvim e Miguel Queirós. Toda a duração da manga Emídio Peixoto (207 voltas) e Augusto Amorim (206 voltas) lutaram pela vitória. A magra diferença no total de voltas espelha o quanto foi intensa essa disputa. Carlos Alvim conquistou o 3º lugar da calha. Mesmo assim não conseguiu evitar perder a 3ª posição final para José Pedro Marques e ficou com uma vantagem de apenas 13 metros para José Pedro Vieira, o que demonstra bem quão rápidos foram os pilotos da 1ª manga! Miguel Queirós teve uma participação para esquecer. Depois de marcar o melhor tempo por volta da prova, logo na 1ª calha (branca), na calha seguinte o minimodelo "arrastava-se" por excesso de "carga"... na 3ª manga o piloto decidiu fazer uma troca de rodas. O tempo perdido nessa troca foi irrecuperável, tendo este participante ficado na última posição da prova. Ficou o consolo de, após a referida troca, ter registado sempre os tempos mais rápidos de cada calha...

Os minimodelos vencedores

No final, Emídio Peixoto, Augusto Amorim e José Pedro Marques ocuparam o pódio de mais uma prova muito bem disputada.

Para consultar os resultados da prova, clique aqui.

Para consultar a pontuação do troféu, clique aqui.

Próxima prova disputa-se dia 6 de Agosto.
Por motivos de férias do GT Team, esta próxima prova será disputada nas instalações do CSB.

Até lá, boas gatilhadas.

MPQ





sexta-feira, 30 de julho de 2010

CSB nas 24 Horas Slot do Porto 2010


Apresentação Oficial

Decorações CSB



Como já é tradição, o Clube de Slot de Braga estará presente 24 Horas Slot do Porto. Para a edição de 2010 desta prova de referência do calendário nacional,o CSB será representado por duas equipas completas.


A decoração idealizada pelo talentoso sócio Daniel Costa é inspirada nas cores do clube. O carro branco é decorado com motivos vermelho e preto, de padrão complementar em cada viatura.


O nariz de cada um dos minimodelos é pintado em cores diferentes para permitir uma melhor diferenciação entre as duas máquinas do CSB.


O sistema de iluminação, adaptado e montado por Paulo Oliveira, colaborador e amigo do CSB e experiente  profissional de electrónica, já funciona em pleno em ambos os minimodelos. A adaptação inclui o dispositivo de activação e desactivação por interruptor, tal como permitido pelo regulamento.


 O sistema de iluminação inclui também um dispositivo que permitirá identificar e distinguir perfeitamente as máquinas do CSB da restante concorrência durante as etapas nocturnas.

Um agradecimento especial ao Paulo Oliveira, da loja Universal Rádio, especialista em reparação de equipamento eléctrico e electrónico (contacto 253 214 439).

Boas gatilhadas!

MPQ


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Troféu Reynard Sloting Plus 2010 - 3ª Prova

3ª prova do Troféu Reynard dominada por Eduardo Carvalho.

Com a participação de 14 pilotos, assistiu-se nas instalações do GT Team a uma prova muito competitiva, disputada em duas mangas de 7 calhas. A pole position foi conquistada por Eduardo Carvalho com o tempo de 7,376s, apenas 0,1s mais rápido que Augusto Amorim.

Minimodelos participantes à 1ª manga

A 1ª manga foi disputada por Miguel Queirós, Rui Mota, Carlos Alvim, José Pedro Marques, Pedro Correia, Rui Costa e Bruno Mendes. Neste seu regresso José Pedro Marques protagonizou uma prova extraordinária, conseguindo não só vencer a manga, como ultrapassar dois dos pilotos da segundo, terminando em 6º lugar final da prova.

Os participantes da 2ª manga.

Os participantes à 2ª manga foram: Eduardo Carvalho, Augusto Amorim, Vitor Lopes, Paulo Mendes, António Maia, Emídio Peixoto e José Pedro Vieira. Os 3 primeiros pilotos desta manga destacaram dos restantes. Eduardo Carvalho (235 voltas), Paulo Mendes (233 voltas) e Augusto Amorim (232 voltas) travaram uma batalha épica, que deixou os restantes a mais de 5 voltas no balanço final da prova.



Os minimodelos que alcançaram o pódio

Como já é hábito, uma prova fantástica e muito rápida. Saúda-se o regresso de alguns participantes habituais, como José Pedro Marques e Emídio Peixoto. E a participação de Bruno Mendes, que apesar da idade demonstrou um belo comportamento em prova, não tanto pela rapidez mas pela segurança no gatilhar (bem, pelo menos na maioria das travagens...)


Alinhamento final da prova


Para aceder aos resultados deste prova, clique aqui.

Para consultar a classificação geral do troféu, clique aqui.

Próxima prova dia 30 de Julho, nas instalações do CSB.

Até lá, boas gatilhadas.

MPQ


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Actualização do Ranking CSB


Caros associados do Clube Slot de Braga,


Com a realização da 2ª prova do Troféu Reynard, a tabela do ranking oficial do CSB ficou ordenada da seguinte forma:


Boas preparações e boas gatilhadas...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Preparação Mitsubishi Lancer Evo X Avant Slot

A sucessão na gama de rali da Avant Slot demorou a chegar ao mercado. Mas quando surgiram, as novidades tiveram impacto imediato nas provas de rali slot. Primeiro o Subaru Impreza e pouco depois o Mitsubishi Lancer, lançados com um curto intervalo de tempo, contribuíram para mais colorido nos parques fechados, quebrando uma certa monotonia de Peugeots 207.

Fig. 1: O Mitsubishi Lancer Evo X da Avant Slot.

O primeiro lançamento para rali slot do fabricante Avant Slot , o Peugeot 207 IRC, foi um sucesso total, dominado as diversas classes em que foi admitido. Uma carroçaria que replica muito bem o modelo original, desenhada com espessura variável para minimizar peso, mantendo em simultâneo uma resistência correcta, era complementada com um chassis multi ajustável, motor em posição angular e suporte de patilhão basculante.


A preparação que agora apresento foi a que utilizei na última prova do Campeonato de Rali Inter-Clubes CSB-GT Team. Foi para mim o baptismo em prova do minimodelo. A minha 1ª tentativa de participação tinha sido na penúltima prova do campeonato, mas resultou em desastre. No pequeno período de apresentação ao troço que o regulamento desportivo de ralis permite, não evitei uma saída de consequências graves: a máquina ficou paralisada, com o motor a não dar sinal de vida…

Fig. 2: O Mitsu nos treinos de apresentação, ainda antes do acidente…


Sem tempo (e sobretudo paciência) para averiguar as causas da “greve” do Mitsu, acabei por me apresentar ao parque fechado com o mais batido e testado 207, também da Avant Slot.

Fig. 3: ... e o Peugeot 207 com que acabei por participar!

O interregno entre as provas deu-me tempo não só para averiguar o que se tinha sucedido na prova anterior, mas também para estudar melhor o Mitsu, aperfeiçoar a preparação e testar as diversas soluções nos troços de rali permanentes do CSB.


Fig. 4: O Mitsu na bancada de estudo…

A base de trabalho é excelente. O chassis tem muitas possibilidades de ajuste, permite regular tanto a altura do eixo dianteiro como traseiro e limitar a basculação do suporte do patilhão. Não é possível regular a distância entre eixos, mas a verdade é que este chassis não pretende ser “universal”. Os chassis vendidos em separado incluem um suporte de patilhão mais longo que no entanto não é compatível com nenhum dos três modelos de carroçaria disponíveis pelo fabricante.

Fig. 5: a fixação da bandeja de lexan.

Por falar em carroçarias, são um autêntico tratado de projecto de peças de plástico. A espessura das mesmas é variável, o que permite um peso muito contido. Não há muito a fazer neste departamento,. Mesmo que o regulamento permitisse aligeirar a carroçaria, não haveria por onde o fazer. Já está nos limites! O único a fazer é mesmo trocar a bandeja dos bonecos por uma bandeja de lexan. Neste caso, utilizei uma bandeja da Avant Slot, mas para o 207. À data os modelos específicos para o Mitsubishi ainda não estavam disponíveis.

Fig. 6: os retrovisores com suportes inquebráveis…

As outras alterações à carroçaria foram a modificação do suporte dos retrovisores e a substituição da antena por uma flexível.

Fig. 7: e a antena inquebrável.

Um outro aspecto marcante da carroçaria, mas que limita um pouco o potencial do minimodelo, é a sua largura. Nas rodas traseiras, a largura efectiva é de 60,5mm e mesmo as rodas originais sobressaem um pouco. Mais, a cava da roda é relativamente justa à própria roda. Para se evitarem interferências entre rodas e carroçaria, em consequência da basculação, as rodas devem ficar dentro da carroçaria. Ou então, terão que ser rectificadas para um diâmetro pequeno. Ou combinar ambas as soluções.

Fig. 8: largura da carroçaria no eixo traseiro – 60,5mm.


As jantes mais estreitas que encontrei foram da Scaleauto. Escolhi as Monza 15,8x8mm (SC-4031D). Para além de terem um traço agradável (e mais furos que um queijo suíço), têm uma largura de cubo de apenas 8,95mm. Isto é quase menos 1mm que qualquer modelo Sloting Plus, que têm 9,90mm, ou que as Slot.it 15,8x8mm de cubo estreito, (ref. SI-PA24), que têm 9,75mm de largura.

Fig. 9: várias opções de jante - a Scaleauto é nitidamente a mais estreita.

Com estas jantes montadas é possível manter as rodas dentro da carroçaria, o que permite que a carroçaria bascule sem bater nas rodas.

Fig. 10: a roda traseira totalmente dentro da carroçaria (sim, é possível!)


Para o chassis, os eixos são os de 50mm da Slot.it, e os batentes dos eixos são os originais. Os parafusos superiores de regulação da altura dos eixos, tanto dianteiros como traseiros, foram substituídos por uns de nylon. Um parafuso de nylon é também utilizado no batente do suporte de patilhão basculante, com a cabeça do parafuso virado para baixo. Assim posso aceder a esta regulação desde fora do minimodelo, sem necessidade de desmontar a carroçaria.

Nas rodas da frente montei uns pneus de baixo perfil raiados da Sloting Plus. Ainda no eixo dianteiro, os casquilhos não tem escolha. Os específicos da Avant Slot são os único que servem. A polia dianteira é de 6,5mm de diâmetro, em alumínio ,da MSC Competicion (ref. MSC-2313).

Utilizei um patilhão da Scaleauto de 7mm de profundidade (ref. SC-1608), levemente desbastado no leme, tanto em altura, para não bater no fundo das calhas Ninco que é costume utilizar nos ralis de asfalto do CSB, mas sobretudo na frente do leme, suavizei a sua característica forma angular para evitar prisões com as ligações das placas da pista. As palhetas são da MB Slot (ref. MB-19080), simultaneamente finas e resistentas (para uma prova de asfalto, pelo menos…). Os cabos eléctricos são os de silicone vermelhos da Scaleauto.

Fig. 11: preparação na frente do chassis...


Na traseira utilizei a polia original e os casquilhos RRSS Victor’s da Sloting Plus (ref. SLPL1001). Estes casquilhos são espectaculares. O seu desenho permite compensar os pequenos desalinhamentos que às vezes surgem nos suportes de eixo e asseguram um funcionamento suave, suave….

Fig. 12: ...e preparação na traseira do chassis.


Decidi manter o motor de origem. As características anunciadas pela Avant Slot para este Republic são impressionantes para rali: 25.000rpm@12V e 7gr. de efeito magnético! Depois de algumas pesquisas de preparações para este modelo decidi arriscar um pouco e experimentar uma relação final muito curta: 8/30. O pinhão de nylon é da Sigma (ref. SG-8501) e a coroa é uma Slot.it (ref. SI-GA30). Este conjunto impressiona pela suavidade do engreno. Mas é importante assegurar o correcto posicionamento da coroa, o que é fácil de conseguir com umas anilhar entre o casquilho e a coroa. Para finalizar a transmissão, utilizo a correia original. Desde que convenientemente mantida, garante tracção mais que adequada ao eixo da frente.


Os pneus traseiros são uns PKS Slick raiados (ref. PKS-PLS003) rectificados para um diâmetro de roda de 17,5mm. Porquê esta medida? Por duas razões:

1) é a medida de uns pneus Spirit baixos montados na mesma jante; assim posso ter diferentes conjuntos de rodas prontas, todas com o mesmo diâmetro e quando estiver em testes para escolha de borrachas é só trocar rodas e não preciso mexer na afinação do chassis…
ii) têm uma folga razoável com a carroçaria, permitindo uma basculação sem complicação…
Fig. 13: roda traseira com pneu PKS e 17,5mm de diâmetro.


A traseira foi regulada para uma altura de aproximadamente 1,5mm. Numa pista Ninco montada em base perfeitamente plana, é possível regular esta altura para valores próximos a 1mm…

Fig. 14: distância à placa na traseira do chassis.

…mas as pistas das provas de rali do CSB raramente são planas… muitos desníveis, ondulações, bossas e mesmo saltos, oferecem provas espectaculares para ver e gatilhar, mas obrigam que o chassis esteja um pouco elevado da pista para que o motor não raspe constantemente, provocando perdas de aderência e saídas de traseira ou falhas na travagem ou mesmo bloqueio do minimodelo por curto circuito do motor com a calha…

Pela mesma razão, a frente deve estar um pouco alta. Tenho por costume nivelar o chassis, de modo a ficar horizontal. Mas se a pista for muito irregular levanto a frente para permitir ultrapassar os obstáculos sem que o chassis raspe na pista. O suporte de patilhão é regulado de modo que as rodas da frente apenas toquem a pista e o eixo dianteiro com uma folga vertical muito ligeira, menos de 1mm.

Fig. 15: nivelamento do chassis.

Para finalizar a preparação, falta a ligação da carroçaria ao chassis, que é assegurada por parafusos Slot.it métricos M2x5,3mm de cabeça grande (ref. SI-CH54).

Fig. 16: montagem concluída e pronto a fechar!



E como se porta esta máquina nos troços?

Fig. 17: está na hora de testar!!!


Posso dizer que muito bem… permitiu-me o 2º lugar da classe WRC. Nada mau!

O que mais impressiona, desde a partida, é a aceleração e a travagem. Fulgurante!!! Claro, com uma relação 8/30 nem era de esperar outra coisa. Mesmo regulando o troço a 15V, é impressionante como o carro acelera assim que se espreme o gatilho e como estaca quando se trava. A 17V a aceleração faz a frente levantar e a travagem é de tal ordem que, para quem não está habituado (e eu não estava!) as paradinhas são frequentes… requer um pouco de habituação, mas é uma gatilhagem entusiasmante! Este motor não se nota forte nas médias rotações (ou eu é que não notei as médias rotações com a relação curtíssima...). Se o troço tiver muitas secções de rectas curtas e curvas encadeadas, em que o controlo de aceleração a meio regime é importante, talvez haja motores mais fáceis de explorar. Mas seguramente não serão tão divertidos!


O chassis enfrenta muito bem curvas e ganchos em apoio. Mesmo uma travagem retardada em excesso é assimilada e o minimodelo derrapa controladamente. Mas uma gatilhada fora do sítio ou mesmo um simples acelerar ligeiro provocam o desequilíbrio do minimodelo e a saída de frente é inevitável. Sem dúvida consequência do motor muito rotativo e da relação curta que escolhi. Assim mesmo, nesta configuração, o melhor é enfrentar os encadeamentos com velocidade constante, sem "bombar" o gatilho.

Fig. 18: em encadeamentos…

O comportamento do chassis é muito semelhante ao do já conhecido 207. Talvez permita um escorregar da traseira mais fácil de controlar. Ou talvez seja apenas impressão e se note mais o escorregar porque a volumetria da carroçaria é diferente… mas na realidade, o escorregar da traseira só acontece se provocado. Se não abusarmos na travagem os pneus PKS e o poder magnético do motor, à altura que se encontra da pista,  impedem grandes derrapagens.


Em troços com rectas médias e curvas curtas ou ganchos, esta configuração motor / relação de transmissão é tremendamente eficaz. Uma travagem tardia provoca uma ligeira deriva da traseira para desenhar a curva que a frente aguenta perfeitamente e, assim que o minimodelo estiver alinhado com a recta, uma gatilhada vigorosa e rápida catapulta o Mitsu para a próxima curva. A polia dianteira ligeiramente mais pequena que a original também ajuda, com o eixo dianteiro a puxar rapidamente o minimodelo para fora da curva.

Fig. 19: em zonas de rectas intermédias, travagem-gancho-aceleração.

Onde me parece que o Mitsu tem real vantagem face ao 207 é nas entradas em subida de ganchos. A distância do patilhão ao extremo frontal da carroçaria (para choques) é semelhante nos dois modelos, mas o Mitsu tem os cantos da carroçaria mais recuados. Por esse facto entre com mais à vontade nestes obstáculos, onde o Peugeot por vezes perde a frente, não por problema de chassis, mas porque a carroçaria toca na pista, levantando a frente e fazendo o patilhão sair da calha.

Fig. 20: rampa na entrada de um gancho.

Nos cruzamentos de calhas o carro é impressionante. As aproximações a curvas fechadas com obstáculos deste género à entrada podem ser feitas como se o obstáculo não existisse. Pode entrar-se a fundo (ou quase…) que não descarrila. Apenas é preciso ganhar confiança, porque o chassis aguenta!

Fig. 21: em cruzamento de calhas.

Um obstáculo característico que costuma provocar problemas de saídas dos minimodelos, mesmo em rectas, são as bossas, quando formam junções de placas de pista em ângulo. Como referi acima, é importante que haja alguma altura do chassis à pista para que estes obstáculos possam ser ultrapassados sem problemas. E claro, o suporte de patilhão basculante também ajuda…

Fig. 22: junção de placas em ângulo.


O Mitsubishi da Avant Slot é muito equilibrado. O chassis multi ajustável permite sempre encontrar uma afinação com a qual podemos gatilhar confortavelmente e com confiança. E as sessões de teste acabam por demorar mais tempo do que o previsto… não porque seja difícil encontrar a afinação, mas porque se perde noção do passar das horas.

O Mitsubishi, como qualquer outro modelo da Avant Slot, é uma boa razão para se iniciar no rali slot. É uma maquete muito aceitável em termos de fidelidade e detalhe de reprodução, mas a grande mais valia é mesmo o seu desempenho. Muito bom!

Fig. 23: ...e um 2º lugar em WRC!!!
(a imagem está tremida devido ao meu entusiasmo com a classificação obtida!)


Boas gatilhadas!

MPQ

sábado, 17 de julho de 2010

Troféu Reynard Sloting Plus 2010 - 2ª Prova


Vitória esclarecedora de Paulo Mendes na 2ª prova do Troféu Reynard!

A 2ª prova deste troféu contou com 14 participantes. Para além dos habituais de todas as provas, estiveram também os regressados Daniel Costa, António Correia e Rui Costa. É sempre bom rever companheiros de gatilhanço e disputar com eles umas travagens e curvas!


Parque fechado da 2ª prova do Troféu Reynard CSB-GT Team

A qualificação foi disputada na calha 3 (vermelha). Bastou apenas uma volta a Luís Azevedo para pulverizar o tempo e garantir a pole position. Daniel Costa conquistou a 2ª posição (quem sabe não esquece...) e António Maia a 3ª posição.

Os participantes da 1ª manga.

A primeira manga foi disputada por Vitor Lopes, Carlos Alvim, Rui Costa, José Pedro Vieira, Rui Mota, António Correia e Hugo Gomes. Carlos Alvim venceu a manga e, com um total de 199 voltas, conseguiu mesmo a 7ª posição final. Foi seguido de muito perto por Vítor Lopes, que concluiu com 197 voltas. Rui Mota e José Pedro Vieira disputaram o 3º lugar da manga, com vantagem para o primeiro (192 contra 190 voltas). O benjamim Hugo Gomes portou-se muito bem e, com 185 voltas, acabou à frente de Rui Costa e António Correia, ambos regressados às provas de velocidade do CSB.


Grelha para a 2ª manga

A segunda manga foi muito emotiva. Participaram Luis Azevedo, Daniel Costa, António Maia, Nuno Aguilar, Paulo Mendes, Miguel Queirós e Augusto Amorim. Com 7 participantes na manga, houve necessidade de realizar manga virtual (tal como tinha ocorrido na 1ª manga). Paulo Mendes arrancou da calha amarela, folgando logo no seguinte turno de pilotagem, pelo que fez a restante corrida a recuperar voltas. E de que forma! Apenas no 1º turno fez 34 voltas. Em todos os restantes turnos fez 35 voltas por calha e na calha verde fez mesmo 36, para um total de 210 voltas! Esclarecedor! A luta entre Nuno Aguilar (outro regressado às provas de velocidade do CSB, fez 205 voltas), Augusto Amorim e Luis Azevedo (ambos com 204 voltas), seguidos de muito perto por Daniel Costa e Miguel Queirós(202 e 201 voltas respectivamente), foi outro ponto de interesse da manga. Tempos muito rápidos, pouquíssimas saídas e grande concentração destes pilotos! António Maia fechou a manga, acabando mesmo em 8º lugar final da prova. Muitas saídas e alguns azares acabam por impedir este piloto de concretizar em prova a rapidez que normalmente demonstra em treinos...



Alinhamento final da prova

No final, uma prova muito emotiva, em que os participantes se empenharam intensamente.
Os Reynard continuam a demonstrar um grande potencial de desenvolvimento e já se nota a criatividade na preparação de alguns destes minimodelos...


Os minimodelos dos três primeiros classificados

Os resultados da prova podem ser consultados aqui.

A pontuação do Troféu pode ser consultada aqui.

Próxima prova disputa-se no traçado técnico do GT Team na próxima sexta-feira.
A não perder!

Boas gatilhadas!


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Actualização do Ranking CSB

Caros associados do Clube Slot de Braga,


Após a realização da jornada inaugural do Troféu Reynard 2QK LM na passada sexta-feira, a tabela do ranking oficial do CSB ficou ordenada da seguinte forma:



Destaque para a entrada do mais recente associado do CSB, Carlos Alvim.


Esta semana será realizada a 2ª prova do mesmo campeonato, com os bólides e pilotos a terem de enfrentar o traçado do CSB.


Boas gatilhadas...


domingo, 11 de julho de 2010

Troféu Reynard Sloting Plus 2010 - 1ª Prova

O 1º pódio do Troféu Reynard CSB-GT Team
Luis (Mara)villa volta a dominar

O troféu Reynard Sloting Plus realizado conjuntamente pelo Clube Slot de Braga e pelo GT Team já está em disputa!

A primeira prova realizou-se passada sexta-feira, dia 9 de Julho, na pista do GT Team.
Depois de umas tentativas goradas de definir um regulamento próprio, optou-se finalmente por utilizar o regulamento já disponibilizado pela organização das 24 horas do Porto. Esta solução de contingência acaba por permitir testar, desde já, os minimodelos para disputa dessa prova de referência do calendário slotista nacional. A única excepção ao regulamento técnico será o tocante ao sistema de iluminação, não obrigatório neste troféu.

Para esta primeira prova e dado que não havia certeza que os pneus traseiro regulamentares já estariam disponíveis, a organização do troféu optou por aceitar quaisquer pneus de borracha preta. Entretanto, o incansável Augusto Amorim do GT Team sempre conseguiu disponibilizar pneus Ostorero para os participantes.


O parque fechado para a 1ª prova do Trofeu Reynard CSB-GTTeam

A maioria dos participantes optou por montar estes novos pneus para a prova. Totalmente desconhecidos dos participantes do troféu, o primeiro impacto não foi favorável... a 1ª inspecção visual, acabados de sair do saco, revelou uma linha de junta do molde mesmo no meio do piso do pneu (habitualmente os fabricantes optam por colocar a junto num dos flancos). Pior, uma bolha nessa linha, provavelmente resultante do ponto de ataque da injecção, fazia suspeitar que a prova seria uma corrida de obstáculos com pneus "quadrados"... no entanto, desde as primeiras voltas de treinos os pneus não só não manifestaram esse temido comportamento, como começaram a surpreender com uma aderência muito correcta acabadinhos de sair do saco...

Os treinos cronometrados decorreram na pista 4 (vermelha). Luís Azevedo marcou um tempo de 7.948 segundos no cronómetro, com os pneus novos... em segundo lugar ficou Miguel Queirós, com 8.008 segundos (e uns P1 a começar a "abrir") e em terceira posição António Maia (também com os O&P 403) marcou um tempo de 8.038 segundos... A coisa prometia, os pneus novos demonstravam ser muito competitivos...


Os participantes da primeira manga

Na primeira manga Rui Mota dominou, conseguindo uma vantagem de 5 voltas para Carlos Alvim. Foi interessante a luta entre os dois, sobretudo porque Rui Mota andava afastado das provas noturnas de 6ª feira. José Pedro Vieira, outro participante que nos últimos tempos andava ausente das provas, demonstrou não só a sua qualidade de gatilhador mas também as do Reynard. O minimodelo com que este concorrente participou saiu da caixa durante os treinos cronometrados e a preparação constou, exclusivamente, em trocar pneus e aliviar a basculação... assim mesmo, terminou em 3ª posição da manga, a 2 voltas do 2º lugar...
Na quarta posição da manga ficou Eduardo Carvalho, a braços com um Reynard com uma afinação "peculiar". Seguiu-se Pedro Correia e, finalmente, Bruno Mendes, o mais novo desta prova.


O alinhamento da 2ª manga

Na segunda manga, a dos mais rápidos, Luís Azevedo dominou, sempre com Augusto Amorim e António Maia no seu encalço (menos 4 voltas que Luis, acabaram distanciados entre sí por apenas 3 metros). Paulo Mendes também andou muito próximo do pódio (ficou a 1 volta do 2º e 3º). Vítor Lopes acabou em 5º lugar da manga e da prova, a apenas 8 voltas de distância de Luís. Miguel Queirós terminou em 6º lugar da manga e da prova jã a uma distância de 13 voltas do 1º classificado.


Alinhamento final da prova

Prova muito disputada e interessante, que permite antever um troféu muito competitivo. A maior surpresa foram mesmo os pneus Ostorero, que saídos da saca e sem "acondicionamento" notório foram capazes de permitir andamentos rapidíssimos...

Os resultados da 1ª prova podem ser consultados aqui, e as pontuações do troféu aqui.

Na próxima semana a prova realiza-se na rapidíssima pista do CSB!

Até lá, boas gatilhadas!

MPQ