Clube Slot de Braga: TROFÉU ACURA

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

TROFÉU ACURA - INTER-CLUBES

A pista do GT Team recebeu pela primeira vez o Troféu Acura, nesta 2ª jornada do mesmo. Esperava-se que os pilotos da “casa” fossem dominantes e foi precisamente o que ocorreu. Numa prova pouco disputada (8 pilotos somente), o interesse estava na forma como os carros se comportariam nesta pista, uma vez que as condições de “grip” eram complicadas (excessivo em algumas calhas, pouco noutras…). Regra geral, os bólides mostravam sinais de instabilidade, principalmente na frente. Foi possível assistir a vários acidentes durante os treinos, alguns até com considerável violência, como atesta o estado do carro vencedor, do Augusto Amorim. Este foi remendado no guarda-lamas e farol esquerdo “in extremis” a tempo da qualificativa.
Felizmente para o piloto, tal não pareceu afectar o desempenho do carro, comprovado com a obtenção da “pole", após parar o cronómetro em 7.885, suplantando o registo de 7.977 do Paulo Mendes. Emídio Peixoto e Paulo Oliveira rodaram perto (8.024 e 8.037), e assim fecharam o lote

dos pilotos apurados para a 2ª manga. Na 1ª manga, tínhamos à cabeça do pelotão um destemido Francisco Matos, sendo seguido por Eduardo Carvalho, Vítor Lopes e António Bernardino, pela respectiva ordem. Apesar da sua experiência acumulada no traçado, Vítor Lopes não se conseguiu impor e viu-se superado por um piloto menos habituado à pista, o Eduardo Carvalho.
A 1ª manga iniciou-se com o Francisco Matos a assumir o ataque. Nesta fase, a principal oposição advinha de Eduardo Carvalho, mas como ambos tinham iniciado a prova nas calhas centrais, o interesse estaria nos desempenhos nas calhas exteriores. Vítor Lopes seguia logo atrás do Eduardo, e o Bernardino atrasava-se, em virtude do arranque numa calha exterior. Com o avançar das calhas tivemos o privilégio de assistir a uma condução muito madura por parte do “Chiquinho”, com um andamento controlado e sempre rápido, preocupando-se nitidamente com a estabilidade do carro. Esse foi precisamente o ponto fraco de Eduardo Carvalho, que com a passagem desastrosa nas duas últimas calhas entregou definitivamente a vitória da manga ao

“Chiquinho” e foi ainda ultrapassado por Vítor Lopes, também ele com muitas saídas, mas mesmo assim com andamento suficiente para aproveitar os desaires do Eduardo. António Bernardino com uma prova discreta conseguiu ainda reduzir a diferença para este, mas não foi suficiente para largar o inglório lugar de “lanterna vermelha” acabando 2 voltas atrás. O “Chiquinho” dominou claramente esta manga, como atestam as 11 voltas de vantagem sobre Vítor Lopes, e com o seu registo de 215 voltas, punha já em sentido alguns dos pilotos que se preparavam para a manga seguinte.
Na 2ª manga o interesse centrava-se na luta entre o Paulo Mendes e o Augusto Amorim, os 2 primeiros classificados do campeonato. Numa manga sem grande história, em virtude dos bons desempenhos gerais de cada piloto, o Augusto acabou por vencer confortavelmente. O Paulo Mendes cedeu na luta pela vitória e trouxe o seu carro até ao final para assegurar o 2º lugar. Já Emídio Peixoto e Paulo Oliveira, numa luta entre ambos, cometeram alguns erros ou excessos, o que condenou os resultados de ambos. No entanto, Paulo Oliveira foi mais consistente do que Emídio Peixoto acabando por o superar por 2 voltas. No entanto e a confirmar uma grande prestação do “Chiquinho”, ambos foram incapazes de ultrapassar o registo deste jovem piloto.

Observando atentamente a tabela de tempos, vemos que as diferenças entre os 5 primeiros classificados são mínimas. No entanto, olhando para a diferença em número de voltas vemos como a instabilidade destes carros pode deitar tudo a perder numa prova.