Com um total de catorze participantes, a primeira prova oficial deste troféu e que faz parte também dos campeonatos inter-clubes, obrigou a que se recorresse a uma calha virtual em cada uma das mangas, ficando assim, um concorrente de fora em cada uma das calhas.
Eram grandes as expectativas, por haver registos de grande nível durante os treinos. Mas a incógnita mantinha-se quanto ao desempenho de cada concorrente, pois o sorteio dos motores poderia ditar a sorte ou o azar de cada um. E que o digam Paulo Mendes a quem saiu um motor que pouco andava e Augusto Amorim que viu soltar-se um dos fios do motor quando se apresentava à cabeça da classificação relegando-o para a penúltima posição no final da prova.
Mas na qualificação, foi Rui Mota a impor-se, embora com uma máquina que lhe oferecia pouca confiança.
Para a segunda manga, aquela que integrava o lote de pilotos mais rápidos, ficou Rui Mota, Augusto Amorim, Luís Azevedo, Hugo Figueiredo, Vítor Silva, Paulo Mendes por troca com Emídio Peixoto e a dar início na calha virtual, Francisco Matos.
Na primeira, surgiam Daniel Lima no melhor dos Alfa Romeo, António Maia, o regressado Miguel Queirós, Emídio Peixoto por troca com Paulo Mendes, Paulo Oliveira, Filipe e José Eduardo a dar início à prova, também na calha virtual.
Na primeira das provas, Emídio Peixoto consegue com alguma naturalidade impor-se à dupla Daniel Lima e José Eduardo, numa luta mais para trás. Mais afundados encontravam-se Paulo Oliveira a pilotar um Alfa com que nem tinha conseguido treinar, enquanto António Maia e Miguel Queirós mais atrás ainda, entretiveram-se numa luta que acabou por ser resolvida na contabilização dos metros. O Filipe manteve-se irremediavelmente no último posto, fruto dum claro desconhecimento do traçado.
Deu-se então início à segunda manga, com Rui Mota a protagonizar de início um acidente em que envolveu outros carros, começando a perder terreno para os demais. Claramente em dificuldades, posicionava-se na penúltima posição, apenas à frente de Paulo Mendes a debater-se com a motorização que lhe calhara em sorte. Também Hugo Figueiredo não se dava tão bem quanto os demais, ao começar na calha 6, posicionando-se em quarto. E a luta ficava entre Augusto Amorim, Francisco Matos e Luís Azevedo, com os dois mais novos participantes, numa clara luta pelo poder. A partir daqui Rui Mota consegue algum equilíbrio de andamento com os três da frente mas não conseguindo nunca mais, recuperar da desvantagem inicial. Os três da frente é que protagonizavam um excelente desempenho numa luta titânica, com Augusto Amorim a mostrar ainda quem mandava, "mas pouco". Hugo Figueiredo mantinha-se algo abaixo do rendimento dos adversários, mas surpreendendo aquando da sua passagem pela calha 4 (verde), conseguindo um registo de 35 voltas, as mesmas conseguidas também por Luís Azevedo mas na calha 3 (vermelha). Entretanto Augusto Amorim hipoteca a possibilidade de êxito na calha 4, quando lhe saltou um fio e realizou apenas 15 voltas, o que o colocou na penúltima posição no final da prova. Ficou então a luta entre os mais jovens, Francisco Matos e Luís Azevedo.
Rui Mota vai-se consagrando então como o terceiro, enquanto Hugo Figueiredo sem dificuldade se mantém em quarto. A segunda luta a merecer reparo, ficava entre Paulo Mendes e Vítor Lopes que se posicionavam a seguir, registando-se no final uma diferença de quatro metros entre ambos.
E contas feitas no final, Francisco Matos vence, registando a sua primeira vitória absoluta em provas individuais o que o deixou absolutamente extasiado não cabendo em si de contente, com Luís Azevedo na segunda posição mas na mesma volta, a apenas sete metros. Rui Mota consegue também por escassos quatro metros ficar à frente de Emídio Peixoto. Hugo Figueiredo ocupa o quinto posto e o sexto lugar ficou para Daniel Lima com mais vinte metros do que José Eduardo. Paulo Mendes e Vítor Silva ficam em 8º e 9º respectivamente, seguidos de Paulo Oliveira um pouco mais atrás. António Maia com uma vantagem de cinco metros ocupa o 11º lugar, seguindo-se-lhe Miguel Queirós. Augusto Amorim é que teve mesmo azar e ocupou o 13º posto com Filipe a alguma distância mesmo assim, a fechar a tabela.
Bela corrida com a disputa de vários lugares a serem feitos ao décimo de segundo e com grande animosidade por parte da generalidade dos concorrentes.
Classificação na Prova
1º - Francisco Matos
2º - Luís Azevedo
3º - Rui Mota
4º - Emídio Peixoto
5º - Hugo Figueiredo
6º - Daniel Lima
6º - Daniel Lima
7º - José Eduardo
8º - Paulo Mendes
9º - Vítor Silva
10º - Paulo Oliveira
11º - António Maia
12º - Miguel Queirós
13º - Augusto Amorim
14º - Filipe
Classificação no Campeonato "Liqui Moly"
1º - Francisco Matos - 15 Pontos
2º - Luís Azevedo - 12 Pontos
3º - Rui Mota - 11 Pontos
4º - Emídio Peixoto - 8 Pontos
5º - Hugo Figueiredo - 6 Pontos
6º - Daniel Lima - 5 Pontos
5º - Hugo Figueiredo - 6 Pontos
6º - Daniel Lima - 5 Pontos
7º - José Eduardo - 4 Pontos
8º - Paulo Mendes - 3 Pontos
9º - Vítor Silva - 2 Pontos
9º - Vítor Silva - 2 Pontos
10º - Paulo Oliveira - 1 Ponto
10º - Augusto Amorim - 1 Ponto (volta mais rápida)
12º - António Maia - 0 Pontos
13º - Miguel Queirós - 0 Pontos
14º - Filipe - 0 PontosCronica gentilmente cedida por
http://www.gtteamslotclube.blogspot.com
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